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Com Amor, Simon



Hey, pessoal! Nathan aqui de novo.

Tem um tempo que não posto nada e que melhor jeito de voltar do que falar da dramédia Com Amor, Simon! Vale lembrar que o filme é inspirado no livro “Simon vs. A Agenda Homo Sapiens”, best-seller da autora Becky Albertalli, publicado pela editora Intrínseca.

O longa-metragem estreia hoje no Brasil e eu tive o prazer de assistir em uma pré-estreia fechada na semana passada. [Atualização: a data oficial de lançamento em todo o país foi adiada para o dia 5 de abril de 2018, porém há exibições em alguns estados.]

Todo mundo merece uma grande história de amor.

Sinopse: 
Aos 17 anos, Simon Spier (Nick Robinson) aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: não revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de classe, anônimo, na internet.

Sobre o filme:
Simon é gay e apesar de saber que seus pais (Emily e Jack) e sua irmã (Nora) são mente aberta e compreensivos, ele ainda não se assumiu para eles e nem para os seus três melhores amigos: Leah e Nick (que ele conhece desde o jardim de infância) e Abby (a novata do grupo), porque tem medo que sua vida mude depois disso.

Um dia, Leah liga para Simon para contar sobre a recente confissão online de um garoto da escola deles, que se assume gay sobre o apelido de “Blue”. Simon, sobre o pseudônimo Jacques, começa a trocar e-mails com Blue. Os dois confidenciam detalhes muito pessoais de suas vidas e logo eles formam uma conexão verdadeira.

Tudo parecia bem até que Martin, um garoto do clube de teatro de Simon, descobre sobre os e-mails quando Simon esquece de desconectar a conta no computador da escola. Martin se aproveita da situação e chantageia ele para conseguir conquistar Abby. Obviamente isso vai trazer muitos problemas ao protagonista, além de ótimas risadas (e possivelmente choro) do público.


Love, Simon (título original em inglês) é um filme despretensioso, mas não deixa de ser um grande filme. Pois entrega uma história com temas diversos e reais. Transita bem entre o humor e a emoção, abordando assuntos como o bullying e como ele afeta o psicológico dos envolvidos.

Simon está longe de ser um personagem perfeito, ele comete erros ao longo de sua jornada de autodescoberta e aprende com eles. Nick Robinson que já esteve em duas outras adaptações cinematográficas (A 5ª Onda e Tudo e Todas as Coisas) é um ator carismático e se mostrou perfeito para o papel de Simon.

Todo o elenco teen contribuiu de forma positiva para a trama, mostrando que a geração atual de Hollywood está com tudo. Temos: Katherine Langford (13 Reasons Why), Jorge Lendeborg Jr. (Homem-Aranha: De Volta ao Lar), Alexandra Shipp (Ororo Munroe/Tempestade de X-Men: Apocalipse), Keiynan Lonsdale (Wally West/Kid Flash de The Flash), Miles Heizer (13 Reasons Why) e Logan Miller (Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi).

O momento entre Simon e seu pai, interpretado por Josh Duhamel, merece uma menção nessa postagem mesmo que eu não vá revelar o porquê, já que é um spoiler rs

O longa tem um tom divertido e garante boas gargalhadas do espectador com a professora de teatro (sério, ela é maravilhosa!) e o diretor da escola (embora houveram partes exageradas, na minha opinião).

Li o livro pouco antes de ver a obra cinematográfica e achei bem similar, as alterações não chegam a impactar a essência da história. Mas confesso que senti falta da irmã mais velha do Simon (Alice) que não existe no longa.

A direção ficou nas mãos de Greg Berlanti, conhecido por produzir as séries do Universo Televisivo da DC (Arrow, The Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow e Black Lightning) e diversas outras séries da atualidade, como Riverdale e Blindspot.

Segundo a site americano Entertainment Weekly, Com Amor, Simon “é historicamente significante como o primeiro filme lançado por um grande estúdio que foca num romance adolescente gay”. E que vai muito além disso, com uma trama sobre amizade, inseguranças e aceitação.  

Confiram o trailer:

Quem vai conferir essa comédia dramática apaixonante? Não deixem de me contar o que acharam!
Xoxo, Nathan

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