Bom, hoje escrevo com os olhos úmidos e com o coração repleto de saudades. Minha neguinha se foi há dois anos e sua ausência nos deixa um vazio no peito.
Jully entrou para a família antes de mim e, por isso, se tornou o bebê da casa.
Essa pimpolha foi crescendo e foi arrebatando, cada vez mais, o coração de todos. Vivia no colo e escolheu o chefe da casa para ser seu "preferido". Amiga, companheira e protetora. Aliás, ela foi a minha segurança particular durante certo tempo. Enquanto eu estava no berço, ela ficava embaixo do móvel, cuidando para que nenhum estranho mexesse comigo. Um amor, né?
Jully era apaixonada por biscoito maisena, molhado com café - Acreditam?; Ela só comia ração Frolic; Adorava ossinhos caninos; E amava frutas - uma verdadeira morceguinha.
(Tentando alcançar as uvas que estavam no pote.)
( Sim, ela estava com meu bichinho de pelúcia. Rs)
Sua energia era maravilhosa e ela parecia uma Lady, pois, literalmente, desfilava enquanto passeava na rua. Contudo, uma doença a atingiu. Jully perdeu a visão muito cedo e um novo desafio teve que ser enfrentado.
Com muito amor e carinho, tentamos que este mal fosse minimizado da melhor maneira possível. Jujuca sempre foi nossa princesinha e, por isso, sua perda foi dolorosa. Ela nos acompanhou por 16 anos e retribuiu todo o amor que lhe dávamos.
Muitas pessoas questionam a dedicação que o ser humano oferece ao animal, mas posso afirmar, com propriedade, que tudo vale a pena. Nada é mais recompensador do que o olhar apaixonante e a cumplicidade de seu amiguinho de quatro patas. A nossa Jully era muito sensível e sempre sabia quando alguém da família estava triste. Nestes dias solitários, ela ficava perto da pessoa que estava quieta demais e lambia as lágrimas que escorriam de seu dono. Essa era a forma de seu beijo - A mais pura e bela forma, pois nos animais há uma convicta sinceridade.
Seu corpo fofinho me chamava para abraçá-la intensamente. Sempre sonhei com sua eterna presença em meus braços - Ah! Se esse sonho fosse possível-. Contudo, tenho certeza de que todos os cães merecem o céu.
" Me sinto só,
Mas sei que não estou
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia
Ainda vou te ver
Cedo ou Tarde
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar."
Muitas pessoas questionam a dedicação que o ser humano oferece ao animal, mas posso afirmar, com propriedade, que tudo vale a pena. Nada é mais recompensador do que o olhar apaixonante e a cumplicidade de seu amiguinho de quatro patas. A nossa Jully era muito sensível e sempre sabia quando alguém da família estava triste. Nestes dias solitários, ela ficava perto da pessoa que estava quieta demais e lambia as lágrimas que escorriam de seu dono. Essa era a forma de seu beijo - A mais pura e bela forma, pois nos animais há uma convicta sinceridade.
Seu corpo fofinho me chamava para abraçá-la intensamente. Sempre sonhei com sua eterna presença em meus braços - Ah! Se esse sonho fosse possível-. Contudo, tenho certeza de que todos os cães merecem o céu.
Esta minha pequena homenagem não consegue representar tudo o que a Jully foi para mim, mas escrever estas lembranças me fez bem.
O post foi ideia da minha mãe e a música, que marcou nossa despedida da bebê da família, foi definida por minha irmã. Assim, para encerrar, coloco um pedacinho para vocês:
Mas sei que não estou
Pois levo você no pensamento
Meu medo se vai,
Recupero a fé,
E sinto que algum dia
Ainda vou te ver
Cedo ou Tarde
Cedo ou tarde
A gente vai se encontrar,
Tenho certeza, numa bem melhor.
Sei que quando canto você pode me escutar."
(NX Zero)
Bjks da Ale!