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"Conquista" - Ally Condie


É... A jornada de Xander, Cassia e Ky chegou ao fim. Posso entrar em crise de abstinência?

Nós já debatemos sobre os dois primeiros livros da trilogia ( Ainda não viu? Clique aqui para saber mais de Destino e aqui para se apaixonar por Travessia) e eu relutei para ler esse último, pois tinha medo de perder a companhia de meus queridos personagens. Contudo, a linda autora soube como tornar esse final menos triste. TUDO foi perfeito. Eu chorei, ri e fiquei chocada com a inteligência de Ally Condie, pois ela teve "sacadas" muito inteligentes. O livro funcionou como um verdadeiro circuito porque Ally havia deixado várias questões em aberto, nos dois exemplares anteriores, e as arrematou de forma surpreendente agora. Sinceramente, quero ser como Condie quando eu crescer. Haha!

Muitos de vocês devem estar se perguntando o porquê desse efeito na foto. Bom, eu explico. Achei que a imagem central dessa resenha devia ser distinta uma vez que em Conquista vemos o amadurecimento de Cassia. Ela deixou realmente de ser uma menininha da Sociedade para ser algo muito maior. E, além disso, sua fascinação por poesias a ensina que ela também pode criar - o que é uma verdadeira mudança.

Em Travessia nos deparamos com uma rebelião e agora a conheceremos verdadeiramente. Será que esse movimento irá se concretizar? E qual será a posição dos três personagens principais?

Nesse contexto, observamos como cada um deles age de acordo com o seu próprio ponto de vista. Vocês não vão acreditar.... Além de Ky e Cassia, Xander também conta uma parte da estória. Então, esperem muita expressão dos sentimentos de cada um e de seu trabalho em conjunto, pois eles são mais fortes juntos. Afinal, além de uma revolução em andamento, uma Praga atingiu a população e a hora de agir. 

Agora, vemos muito mais do que romance uma vez que todas as peças da distopia entram no jogo. Os personagens anteriores e os novos têm seus caminhos muito bem descritos e nós podemos reparar o cuidado com que a autora estruturou sua obra.

A bolha foi quebrada finalmente. A menina descobriu sua força e seu poder de escolha. Os meninos mudaram e descobriram seus lugares. Cassia escolheu um dos dois ( e infelizmente não posso falar quem foi) e eu amei o destino do outro. Os cidadãos viram um sistema inteiro passar por questionamentos e aprenderam que eles também podiam fazer isso. Tudo foi CONQUISTAdo de sua maneira.

Senti um aperto no coração quando terminei de ler a última página, mas sei que sempre terei um pouco dessa jornada em minha vida. Aprendi a "não entrar docemente..." e a lutar contra a maré. Obrigada Cassia, Xander, Ky e Ally Condie. Vocês são incríveis.

E, para encerrar de maneira fiel aos livros, não poderia  deixar de citar um fragmento de um dos poemas que circulam no enredo. 

“Não entre docemente naquela boa noite,
A velhice deve arder e delirar ao fim do seu dia;
Revolte-se, revolte-se contra o apagar da luz

Embora os sábios, ao morrer, saibam que a escuridão é o certo
Porque suas palavras não provocaram centelhas, eles
Não entraram docemente naquela boa noite.”

Dylan Thomas.


****

Espero que vocês se apaixonem, como eu, por todo esse mundo! 

Beeijos da Ale!

4 comentários

  1. adorei a resenha....não li nenhum deles por não ser um estilo de literatura q eu goste....mas vc consegue fazer com que fiquemos curiosos....mesmo não sendo adepto deste tipo de leitura....parabéns menina....vc vai longe....bjks

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    1. hahaha! Ai, que bom que você gostou, maninha! Obrigada :D

      Eu me empolguei aqui haha! Amo distopias... Estou lendo outra agora....

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