Toda a menina já sonhou ser uma princesa. Ter belos vestidos, aulas de etiqueta, morar num palácio, passear por lindos jardins e, ainda, ter um príncipe encantador ao seu lado. Uma vida completamente diferente da sua. Algo que todas as mulheres almejavam, mas que America não via a menor graça.
O que posso falar de A Seleção?? Bom, este livro é simplesmente perfeito. Fiquei imersa em seu mundo durante um dia e foi difícil acordar sem Maxon ou Aspen!
Esta obra tem um pouco de tudo. Política, romance, suspense e se consagra como uma excelente distopia.
Depois da Quarta Guerra Mundial, os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e recentemente à Illéa. Um país novo dividido por castas e que enfrenta problemas com rebeldes. Para fortalecer as relações com o povo, o príncipe Maxon terá que escolher uma esposa e futura princesa. Na monarquia, as coisas funcionavam desta maneira. A filha da Família Real era "negociada" com outros príncipes, mas o filho escolhia uma verdadeira filha de Illéa para o matrimônio. Uma pebleia de qualquer casta. Como há três gerações o trono não recebia uma filha, era vez de Maxon promover A Seleção.
Meninas de dezesseis a vinte anos poderiam se inscrever para o sorteio que as daria uma nova vida. Trinta e Cinco seriam selecionadas e levadas para o Palácio a fim de conhecer o príncipe. Durante sua estadia, ele eliminaria algumas e se encantaria por outras. Afinal, só havia uma coroa.
America Singer é uma garota comum da casta Cinco. Ela tinha uma família razoavelmente grande e não era rica. Às vezes passava necessidade, mas não como os miseráveis da Oito. Mesmo com todos os percalços, ela era feliz e sonhava poder casar com seu amor secreto, Aspen, da Seis. Entretanto, essa união seria complicada, pois a situação financeira os separava. Dificilmente, a mulher se casava com um homem de casta inferior. America não era o tipo de menina que sonhava em ser rica. Não queria participar da Seleção e muito menos ser Um. Entretanto, a pedidos insistentes de sua mãe e de Aspen, ela se escreve e, logicamente, é sorteada.
Desiludida, mas disposta a ajudar a família com a bolsa que receberia por sua participação, ela aceita ir para o concurso. Ao chegar ao palácio, tudo se mostra novo aos seus olhos. Criadas, roupas, comida farta, concorrentes legais e outras não tão legais e um príncipe que parecia ser o oposto do que ela esperava - era atencioso, prestativo, amigo e companheiro e não esnobe ou superficial. Com o tempo, ambos se conhecem melhor e acabam se encantando, mas muitas outras coisas deveriam ser analisadas. Contudo, não havia como negar que America daria uma ótima princesa. Confiante, segura, determinada e bonita. O príncipe a adorava, mas Aspen também. Agora como guarda do palácio, America ficava dividida em acompanhar a Majestade em passeios pelo jardim enquanto Aspen fazia guarda na porta de seu quarto. Muita confusão em sua cabeça. Muita coisa para se pensar.
Ao longo do caminho, me deparei com algumas cenas que imaginei quando criança. Todos os detalhes que a autora expõe nos permitem imaginar o Palácio da Disney, mas ao passo que America continua a ser ela mesma, tudo pareça mais real. Sua família, sua realidade e a das demais pessoas ao seu redor são incrivelmente bem trabalhados. Amei de coração May - a menininha otimista - e Gerad - o fofo - , seus irmãos mais novos. Senti compaixão por seu pai e entendi sua mãe mandona.
Pela PRIMEIRA vez, não consegui escolher um carinha preferido. Como escolher entre Maxon - o príncipe com todas as qualidades anteriormente citadas, com mais algumas outras e que nos surpreende cada vez mais - e Aspen - o cara astuto e amor de dois anos de America; que sonhava em tomar-lhe como esposa e ter uma casa cheia de crianças; que juntava dinheiro para a situação ao mesmo tempo em que trabalhava mais duro para alimentar a família - ? Os dois conseguem ser príncipes encantados a sua maneira. Não há personagem incompreendido, pois os dois possuem objetivos, histórias e desejos.
O mundo por trás desse livro é maravilhoso. Não só pela situação de princesa, mas por que America mostra o mundo por trás do muro do Palácio. Onde há fome. Onde há miséria. Politica? Sim e, por isso, Maxon tem que se posicionar. Críticas que o ajudam a inovar o sistema.
Foi difícil chegar a última página sem lamentar pela perda. Entretanto, Kiera Cass nos fez a melhor das surpresas. A Seleção é o primeiro livro desta trilogia e, por isso, posso sonhar com meus mocinhos até o lançamento de A Elite, segundo livro da série.
E, para completar, Kiera revelou que muito sobre o príncipe Maxon não havia ficado evidente e, assim, sua editora a motivou a escrever um conto, chamado O Príncipe, que será lançado um mês ante de A Elite, pois o conto se passa na linha do tempo de A Seleção. Trata-se do complemento da história no ponto de vista de Maxon. Maravilhoso, não?
Ps: Essas capas são incríveis, né? Nos ajudam a entrar na atmosfera Real.
Bom, acho que falei muito hoje, mas não podia esperar menos de um livro tão magnífico como este.
Impressionante. Mágico. Envolvente. E .... Vou deixar vocês completarem com suas opiniões.
Espero que tenham se animado com a resenha e que corram para as livrarias mais próximas ou para a livraria saraiva.com
Bjks da Ale!
Como sempre suas resenhas são maravilhosas....não é um tipo de leitura q me chamaria a atenção...mas quem sabe um dia eu te peço emprestado...bjks
ResponderExcluirObrigada, lindona! Fique a vontade! Eu, realmente, amei este livro! Muito, muito bom! Quando quiser, é só falar ;)
ResponderExcluirTem para vender o livro físico pois só encontrei o e-book??
ResponderExcluirOlá, Bia! Tem sim... O meu livro é físico... Deixarei neste comentário uns links para você dar uma olhadinha ^^
Excluirhttp://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4089927
http://www.submarino.com.br/produto/112522145/livro-a-selecao-trinta-e-cinco-garotas-e-uma-coroa
Ps: Gostou da resenha ?? :D