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O Casal Que Mora ao Lado


Hey, Nathan aqui mais uma vez! Hoje vou falar sobre o primeiro thriller da autora Shari Lapena publicado no Brasil pela Record, vamos lá!


SINOPSE: É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa, afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora e da depressão pós-parto. Porém, Cynthia pediu que não levassem a filha. Ela simplesmente não suporta crianças chorando.
Marco garante que a bebê vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha. Tudo vai dar certo. Porém, ao voltarem para a casa, a porta da frente está aberta e Cora desapareceu. Logo o rapto da filha faz Anne e Marco se envolverem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.

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Apesar de assistir algumas séries e filmes com essa temática, quase não leio nada do gênero suspense/policial/mistério. Eu sou bem lerdo na hora de descobrir o culpado (por isso nem tento hahaha) e sempre me surpreendo quando descubro.

O livro já começa com a criança desaparecida e com a apresentação dos personagens principais. É narrado em terceira pessoa e alterna entre a perspectiva do pai, da mãe e do detetive.

A bebê Cora sumiu de seu berço enquanto os pais estavam num jantar de aniversário com os vizinhos. Como o livro já começa assim, eu já fiquei imaginando que a criança nem existia de verdade, visto que o pai não é muito presente e a mãe tem problemas de depressão pós-parto. Mas logo essa teoria foi descartada.

O melhor personagem do livro é o detetive Rasbach, que é o encarregado do caso do sumiço da menina. Ele é bastante sagaz e real (não consegui arrumar um adjetivo melhor, me desculpem rs). Os pais tornam-se os principais suspeitos do caso, uma vez que só eles tiveram acesso a casa durante a noite e não foi encontrado nem sangue e nem sinais de invasão na residência.

"Rasbach nunca sabe o que esperar quando é chamado para um caso, mas, quando resolve o enigma, nunca se surpreende. Parece ter perdido a capacidade de ser surpreendido. Mas sempre foi curioso. Sempre quis saber." ~página 30

Anne, a mãe da menina, me irritou um pouco no começo do livro. Ela é aquele tipo de personagem que se faz de vítima demais e eu achei ela muito submissa aos pais e ao marido, não curto isso. No decorrer da história explicam o que ela passou na vida, o que nos faz entender melhor o “motivo” dela ser assim. Isso fez dela uma personagem mais interessante ao meu ver.

O marido, Marco, é bem neutro no início da história. Descobrimos que ele não é muito querido pelos sogros e sempre tenta provar ser digno de Anne. O que só piora o clima da situação. Ele fica bem abatido com o desaparecimento da filha e quanto mais tempo os criminosos demoram para fazer contato pedindo resgate, mais segredos vem à tona.

Como o padrasto e a mãe de Anne são milionários, uma quantia em dinheiro é solicitada por meio de uma carta. Daquele tipo, não envolva a polícia e leve o dinheiro até tal lugar. Claro que haverá complicações e eu vou parar por aqui... agora é ler para saber o que acontece :D

“Não é o que todos fazem? Todos não fingem ser algo que não são? O mundo inteiro se baseia em mentiras e trapaças.” ~página 236


Capas internacionais do livro.
Como eu estava louco para descobrir li o livro bem rápido, a narrativa da escritora não deixou a desejar. A leitura é totalmente envolvente. A autora não nos enrolou, perto da metade do livro descobrimos parte do mistério e com isso surgem outras questões, coisas que eu nunca imaginei e que me deixaram de boca aberta.

O único ponto negativo do livro foi não ter explorado tanto os personagens secundários, que no caso são os vizinhos Cynthia e o marido, Graham. Até mesmos os avós ficam bem avulsos no decorrer da história.

O final do livro foi bem satisfatório, portanto leiam sem medo.

E vocês já leram? O que acharam? Me contem!
Xoxo, Nathan

Perfeita É A Mãe 2


Hey, Nathan com essa continuação maravilhosa.
Fui assistir essa comédia na última cabine de impressa que eu compareci da Aliança de Blogueiros RJ. 



Sinopse: Sobrecarregadas pelas exigências natalinas, Amy (Mila Kunis), Kiki (Kristen Bell) e Carla (Kathryn Hahn) são surpreendidas por inesperadas visitas de suas respectivas mães dias antes do 25 de dezembro. Cada qual à sua maneira, Ruth (Christine Baranski), Sandy (Cheryl Hines) e Isis (Susan Sarandon) abalam emocionalmente as herdeiras e deixam a naturalmente estressante época ainda mais difícil, induzindo novos atos de rebeldia por parte das imperfeitas mamães.

Sobre o filme:
O filme traz de volta as mães mais loucas do cinema para alegrar ainda mais o Natal. O filme começa com a casa da Amy toda destruída e vai voltar no tempo para explicar o que deu errado na festa natalina da família.

Todas as mães sofrem uma pressão enorme nessa data, pois tudo tem que estar perfeito para as festividades. Presentes embrulhados, comidas típicas e decoração espetacular são uma obrigação e com Amy, Kiki e Carla não podia ser diferente. O fim do ano se aproxima e elas precisam que tudo esteja pronto em suas casas. 


Logo no início do filme descobrimos que o relacionamento de Amy com Jessie (Jay Hernandez), apesar de recente, está bem. Eles passam tempo juntos como família, fazem atividades com as crianças dela e dele, mesmo sem morar juntos.

As três vão ao shopping para expressar suas frustrações com os feriados, ficam bêbadas na praça de alimentação (cena maravilhosa, conseguiu ser melhor que a do mercado no primeiro filme!) e fazem uma promessa entre si: elas vão resgatar o Natal e fazer o que quiserem este ano, sem se importar com cobranças.


Isso até que as mães delas aparecem para complicar a situação. De surpresa aparecem: Ruth, mãe de Amy, que sempre critica tudo que a filha faz e quer garantir que o Natal seja um evento fenomenal; Sandy, a mãe super protetora de Kiki, que usa roupas com o rosto da filha e não sabe distinguir os limites de privacidade da Kiki (sério, muito doido, quem assistiu vai entender kkkk); e Isis; a mãe desprendida de Carla, que só aparece quando precisa de grana.

Amy promete aos filhos um Natal tranquilo, mas Ruth acha bobagem e decide que o primeiro passo da comemoração é uma decoração extravagante e levar toda a família para o musical "O Quebra-Nozes" totalmente em russo. Só que Amy frustra os planos da mãe e encontra com Kiki e Carla , também com suas mães, numa espécie de salão de jogos. Lá todas se conhecem formalmente e as avós até fazem uma "amizade".

Carla te um interesse amoroso nesse filme, ela conhece um cara no trabalho chamado Ty (Justin Hartley), que está na cidade para uma competição de Papai Noel Sexy. Ele a convida para um encontro no local da competição.

Como era de se esperar, as desavenças entre mãe e filha começam a arruinar o planejamento das festas de cada uma das mães e a por em risco a sanidade de todos.
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Eu achei o primeiro filme divertidíssimo e amei quando fiquei sabendo que haveria uma continuação. A química entre Kunis, Bell e Hahn é inegável, ainda mais agora que já conhecemos as personagens e  as atrizes estão contracenando uma sequência juntas. Elas sustentam o filme como ninguém e recebem o destaque merecido como protagonistas de uma comédia. As adições ao elenco foram bem-vindas, Christine Baranski, Cheryl Hines e Susan Sarandon casaram muito bem como mães do trio, pareciam mesmo parentes.

O longa arranca risadas do começo ao fim, principalmente com a personagem Carla, que é a mais engraçada e p#rr@ louca do grupo. Kathryn Hahn tem as melhores tiradas do filme. Sou suspeito para falar, pois comédia é meu gênero favorito, mas o longa me conquistou por sua despretensiosidade. Não é o enredo mais original, mas compensa com diversão acima da média.

O filme tem uma trilha sonora ótima, com músicas atuais. O que combinou bastante com o estilo do filme, que é bem animado e para cima. O filme foi escrito e dirigido por Scott Moore e Jon Lucas, os mesmos do primeiro.

É bom destacar que o filme tem uns palavrões linguagem imprópria para menores (até na sessão dublada, o que eu achei muito bom) e algumas cenas de insinuação sexual, portanto não é um filme para assistir em família.

Confiram o trailer:

Alguém já assistiu ao filme? Me falem o que acharam!
xoxo, Nathan

Extraordinário


Hey, Nathan aqui com mais um filme.
Extraordinário (Wonder, título em inglês) foi o filme da última cabine de impressa que eu compareci da Aliança de Blogueiros RJ.

“Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.”
Sinopse:
Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma deformação facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele pela primeira vez frequentará uma escola regular, como qualquer outra criança. Lá, precisa lidar com a sensação constante de ser sempre observado e avaliado por todos à sua volta.

Sobre o filme:
O filme é baseado no livro de mesmo nome, escrito por Raquel Jaramillo (sob o pseudônimo R. J. Palacio), que eu nunca li e me arrependi, pois achei o filme lindo e não consigo ler depois que já assisti, pois tenho probleminhas.

Voltando ao filme, que começa nos apresentando August e sua família, os pais e sua irmã mais velha Via Pullman (Izabela Vidovic). Nos mostrando o cotidiano de cada membro e como eles lidam com a situação do menino. Ainda mais agora que a mãe o matriculou em uma escola particular ao invés de ensiná-lo em casa como costumava fazer.

Auggie costuma andar de capacete na rua e até a caminho da escola. Ele adora ciências e astronomia, esse foi um dos motivos pelo qual ele queria ir para a escola. A nova escola inclusive tem uma feira anual de ciências. A festa favorita dele é o Halloween, pois ele pode ser outra pessoa e não o menino deformado.

Antes de iniciar as aulas, Isabel e Nate Pullman (Julia Roberts e Owen Wilson) levam o filho para conhecer o ambiente escolar. Chegando lá o diretor Tushman (Mandy Patinkin) pede para Charlotte, Julian e Jack Will apresentarem a escola para o Auggie. Os três alunos serão colegas de classe de Auggie durante o ano letivo.


Na escola, os olhares são sempre curiosos e as crianças não são boas em disfarçar suas emoções. O primeiro dia do garoto na escola não é dos melhores (o de ninguém é mesmo kkkk), mas com o tempo ele acaba se acostuma com tudo.

O colega de classe Julian (Bryce Gheisar) é uma daquelas crianças que sabe manter as aparências na presença de adultos, se faz de bonzinho e implica com Auggie durante as aulas. Já Jack Will (Noah Jupe) é um garoto divertido e logo se torna amigo de Auggie.

A amizade entre os dois é notável, porém durante a festa de Halloween da escola Auggie entra na sala de aula fantasiado de Ghostface (do filme Pânico) e ninguém sabe disso. Ele ouve Jack dizer para Julian que só fingiu ser amigo de Auggie e que preferia morrer do que ter o rosto desfigurado.

Auggie fica muito chateado e as situações de bullying provocadas por Julian se intensificam. O restante do ano ocorre com seus altos e baixos e ele recebe ajuda de outras pessoas. Novas amizades serão formadas e outros desafios precisarão ser superados por Auggie.

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O filme conta de maneira bem simples e bonita a trajetória de Auggie. A narrativa do filme é bem dinâmica, alternando o ponto de vista de alguns personagens. O ator Jacob Tremblay (O Quarto de Jack) é cativante e fez jus ao papel, assim como todo o elenco infantil.

Gostei muito da personagem Via, que tem um desenvolvimento bem interessante no decorrer do filme. Ela está na fase da adolescência e tenta lidar com o distanciamento da melhor amiga Miranda (Danielle Rose Russell), o primeiro amor e a superproteção dos pais com o irmão (foi muito fofo ver o quanto ela ama o irmão a ponto de abrir mão da atenção dos pais).

Eu chorei como um bebê numa parte considerável do filme. A atmosfera me lembrou um pouco a série de TV ‘This Is Us’, pois ambos retratam de maneira bem sutil os relacionamentos dos personagens com amigos e família (se não souberem que série é essa, por favor procurem!)


Meu problema com esse filme foram os pais do Auggie, Owen e Roberts que apesar de serem ótimos atores, eles não me convenceram como casal. Eles não têm nenhuma química na tela, isso me incomodou bastante.

O longa foi dirigido por Stephen Chbosky, conhecido por seu trabalho em outra adaptação literária: As vantagens de ser invisível. Ele também foi responsável pelo roteiro do filme live-action A Bela e a Fera de 2017.

Confiram o trailer: 


Um filme emocionante sobre amizade e aceitar a si mesmo, que transmite sua mensagem de maneira encantadora ao espectador. Que nos mostra o quanto uma pessoa pode impactar a vida dos outros.

E assim que assistir, me fala o que achou nos comentários!
xoxo, Nathan