"Cinder – As Crônicas Lunares" - Marissa Meyer.

E aí, gente bonita do Tbw Br! A Thata aqui trouxe mais uma resenha hoje :)

Vim falar sobre um livro que me atraiu pela capa, me fisgou pela sinopse, e não me largou até a última página... com vocês: mais uma adaptação de contos de fadas...

Cinder se passa em um futuro distópico recheado de robôs. Humanos foram para a lua, ganharam uns superpoderes bem estranhos de controle de mente, e vivem uma tensa relação com a população da Terra.

Já aqui no planeta, existem dois tipos de pessoas: as normais e os ciborgues. Estes são humanos que, por algum motivo, não possuem certos membros ou órgãos, e então, parte da sua fisionomia é substituída por peças mecânicas. O único problema é que a população os odeia.

E é claro que a nossa principal é uma ciborgue! Cinder vive com a madrasta e duas meias-irmãs: uma é adorável e a outra, detestável. Ela também trabalha como mecânica em uma feira, e é com a mão na massa, suja de graxa, que encontra Kai, o príncipe da Comunidade Oriental!

Mas não pense que o relacionamento deles vai ser fácil. Afinal, a rainha lunar tem planos de se casar com Kai, e, além disso, quem casaria com uma ciborgue?

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Eu amei, amei, amei Cinder! O livro te prende de tal maneira que é impossível largar (eu lia enquanto andava, sério!). A mistura de distopia com conto de fadas é brilhante, e me encantou facilmente. A trama e o universo futurístico foram muito bem construídos, e o livro não é totalmente clichê, pois a história da Cinderela é uma mera base para todo o novo mundo criado por Marissa Meyer.

O enredo é intrigante, pois, cada vez mais, você se envolve, e deseja descobrir os segredos lunares (esses seres que vivem na lua), que são criaturas totalmente novas, assustadoras e encantadoras. O livro também conta com algumas cenas de ação que me tiraram o fôlego, e o final, amores, só digo uma coisa: FOI ARRASADOR. Exato, arrasador.

Cinder desde o começo não se mostra tonta ou inocente, como várias princesas costumam ser. Ela é corajosa e visivelmente vai atrás do que quer. Mas também não perdeu a bondade e força de vontade características da Cinderela original. Trabalha feito uma condenada para sustentar os caprichos de pessoas que a odeiam, e suas únicas amigas são sua meia-irmã, Peony, e uma robô super meiga. Rapidamente você sente pena dela, mas a própria não o permite, pois ela batalha para se ver livre da madrasta, e finalmente mudar de vida.

Kai não é aquele príncipe que você apenas conhece por 30 páginas. O seu pai está doente graças a epidemia que assola todo o país, e claro, ele não está pronto para carregar o país nas costas. Muitas vezes o livro mostra o ponto de vista dele, o que enriqueceu a história, pois assim é possível enxergar o lado do príncipe, entender como se sente, e ver que sua vida também não está nada fácil.

Cinder é o primeiro de um quarteto de livros, chamado Crônicas Lunares. Todos seguindo essa linha de contos de fadas. O primeiro aborda Cinderela, o segundo a Chapeuzinho Vermelho, o terceiro a Rapunzel, e o quarto Branca de Neve. A Editora Rocco é responsável pela distribuição e tradução aqui no Brasil, e disponíveis em português há apenas os três primeiros livros por enquanto: Cinder, Scarlet e Cress.

Recomendo Cinder para quem gosta de A Seleção, ou A Rainha Vermelha. Eu me apaixonei pelo livro, e ele com certeza entrou na minha lista dos melhores. Espero de coração que quem for ler goste também!

                                             Xoxo, Thamiris!